PESQUISE AQUI

Sugestão de Jogral ou teatro para a Proclamação da República


JOGRAL OU TEATRO SOBRE A

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA

(15 DE NOVEMBRO)


DIÁLOGO

(Um menino e uma menina assentados numa sala conversando)

Aníbal - Hoje é aniversário da Proclamação da República. Nosso professor nos explicou muita coisa sobre esta passagem da nossa história.

Mirtes - Eu sei tudo que ele explicou. Quando cheguei em casa, meu irmão me emprestou um livro e li muito sobre a República. Agora sei que no regime republicano o povo participa do governo.

Aníbal - Eu também aprendi muito sobre esse fato histórico. Não sabia que a Abolição da Escravatura tinha contribuído para apressar a Proclamação da República.

Mirtes - É verdade. Os senhores de escravos ficaram desgostosos e passaram para a oposição, isto é, ficaram contra o governo.

Aníbal - Os militares também estavam desgostosos com o imperador. Não é verdade?

Mirtes - É sim. Eles diziam que o imperador não se preocupava com seus problemas. E o apoio que os militares deram à campanha facilitou muito o trabalho dos republicanos.

Aníbal - Na verdade, o trabalho deles não foi fácil. Apesar de fazerem intensa propaganda pelos jornais, clubes e em conferências públicas, não conseguiram entusiasmar o povo pela causa.

Mirtes - Naturalmente, D. Pedro II gozava de grande prestígio entre eles e, justamente por isso, chegaram a pensar que não seria possível mudar o regime, pelo menos enquanto D. Pedro fosse vivo.

Aníbal - Deodoro mesmo era grande amigo de D. Pedro. E só depois de muito trabalho é que Benjamim Constant conseguiu convencê-lo a chefiar a revolução.

Mirtes - E como foi bacana a entrada de Deodoro com suas tropas no quartel general. O visconde de Ouro Preto, que lá estava reunido com o ministério, ordenou a Floriano Peixoto que atacasse os revolucionários. Como ele não cumprisse a ordem, Ouro Preto lembrou-lhe que na guerra do Paraguai nossos soldados haviam lutado com bravura. E ele então lhe respondeu:

  • "Sim, mas lá estávamos à frente do inimigo, e aqui somos todos brasileiros."

Aníbal - E onde estava o imperador?

Mirtes - D. Pedro estava em Petrópolis. Quando chegou, o Brasil já era uma República.

Aníbal - Só não gostei, Mirtes, é que eles tivessem exilado a família imperial do Brasil.

Mirtes - Mas era preciso, Aníbal, para garantir o novo regime. Aqui havia muita gente favorável ao imperador, e isto poderia provocar desordens.

Aníbal - Pobre D. Pedro! Ele gostava tanto do Brasil, que chegou a escrever versos dedicados à nossa terra.

Mirtes - Que bom seria, Aníbal, se cada brasileiro pudesse amar assim o Brasil.

Aníbal - É verdade. Somente com amor poderemos conduzir o Brasil a uma grande projeção internacional.

(Autor: Terezinha Ione Rodrigues)


Sugestões de atividades: Discussão dirigida:

  • Qual é melhor, o regime monárquico ou o republicano?

  • Fazer uma lista com nomes de pessoas que trabalharam para que a República fosse proclamada no Brasil.

  • Desenhar as bandeiras do Império e da República e compará-las. Pesquisar as bandeiras em livros ou na internet.

  • Leitura informativa em livros de texto de História do Brasil, em biografias de homens célebres e em enciclopédia.


2 comentários:

  1. Gostei amiga, vou trabalhar essa apresentação com meus alunos. bjs

    ResponderExcluir
  2. Bom dia minha querida amiga Liza!!!
    Adorei a sugestão de trabalhinho para com nossos pequenos.
    Obrigada por sempre nos ajudar!
    Liza:
    A amizade...
    É um sentimento espontâneo.
    Nasce da harmonia de pensamentos
    e dos momentos compartilhados...
    A amizade é doce, firme e leal.
    Ela se fortalece com o tempo e se torna duradoura!
    Você é uma amiga virtual, mas faz parte do meu mundo real.
    Obrigada de coração por ser minha amiga!!!
    Tenha dias felizes...
    Bjokas...da Bia!!!
    http://pequenosgrandespensantes.blogspot.com.br/

    ResponderExcluir

Deixe um comentário! Sua opinião é importante.

Você poderá gostar também de...