As modalidades e a forma de disputa eram diferentes das que são vistas atualmente. O pentatlo consistia de provas de salto em distância e altura, lançamento de disco e dardo, corrida e luta. Cada etapa era eliminatória, até que sobrassem apenas dois atletas para lutar entre si, definindo assim o vencedor.
A transformação do esporte para o que hoje conhecemos como pentatlo moderno aconteceu no fim do século 19, graças a um oficial sueco. Ele teve a ideia de adaptar o esporte para uma simulação militar. A intenção era criar a situação de um soldado que tinha que entregar mensagens atrás das linhas inimigas. A “aventura” começava a cavalo, passava pelo tiro, pela esgrima e pela natação, terminando na corrida.
Entusiasta do pentatlo moderno, o Barão de Coubertin conseguiu inserir a disputa nos Jogos de Estocolmo-1912. Para ele, a modalidade teria um destino parecido ao status desfrutado nos Jogos da Antiguidade, tornando-se uma das principais disputas das Olimpíadas. A previsão do Barão, entretanto, não se concretizou, e o pentatlo moderno ainda luta por um lugar ao sol contra modalidades mais bem aceitas pelo público.
Em Atlanta-1996, o pentatlo moderno sofreu uma alteração importante. Até então disputado em vários dias diferentes, os atletas passaram a cumprir as provas em apenas um dia. O objetivo era tornar a disputa mais dinâmica e atrativa para o público. Na primeira edição com a mudança, Aleksandr Parygin, do Cazaquistão, conquistou a medalha de ouro com um total de 5.551 pontos, após 13h de competição.
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