Atendendo ao Felipy: Tudo o que consegui reunir sobre o tatuzinho de jardim, inclusive uma dobradura com passo a passo do tatuzinho de jardim muito linda, meio complicada, mas que com paciência... Tudo se resolve. Se alguém tiver fotos a respeito do assunto, agradecemos o envio.
Vídeo:
Quer atividades inéditas sobre o tatuzinho-de-jardim? Clique aqui.
MOLDE DO TATUZINHO DE JARDIM
(Para recortar em papel ou papelão e pintar)
Vídeo:
DOBRADURA OU ORIGAMI DE TATUZINHO DE JARDIM:
Fonte do origami: http://origamitalo.blogspot.com
Clique aqui para ver o passo a passo completo de como fazer a dobradura.
SUGESTÃO: TATUZINHO DE JARDIM COM MATERIAL RECICLADO:
O material reciclável mais parecido com um tatuzinho de jardim que encontrei foi aquele lacre plástico das caixas de suco ou leite. São arredondados, podem ser pintados com tinta cinza, fazer os riscos com tinta branca e em seguida pode-se colar perninhas e antenas com papel cinza ou eva cinza.
ATIVIDADES COM O TEMA TATUZINHO DE JARDIM:
Plano de aula pronto para trabalhar o tema bichinho de jardim tatuzinho de jardim:
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Observar tatuzinhos de jardim identificando: forma do corpo, movimentos, hábitos alimentares e habitat.
Duração das atividades
2h/a
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Todo ser vivo tem um ciclo vital, que se inicia ao nascer e se finda com a morte.
Estratégias e recursos da aula
Introdução: uma abordagem para o professor
As intervenções e a postura do professor são imprescindíveis e determinantes. O professor deve estimular o questionamento das situações e as interpretações apresentadas pelos alunos, para que eles sintam necessidade de rediscuti-las, reconstruí-las ou ampliá-las.
Professor, para que as crianças possam avançar na construção do conhecimento sugerimos-lhe que, ao longo dos estudos:
• apresente argumentos que desequilibram as ideias intuitivas dos alunos, pois a insatisfação com a maneira como explicam determinado fenômeno estimula a busca de "novas" explicações;
• proponha situações reais acessíveis a todos, nas quais as teorias dos alunos não sejam aplicáveis;
• identifique, entre as ideias intuitivas dos alunos, aspectos que possam contribuir para a construção das ideias cientificamente aceitas;
• encoraje os alunos a apresentar ideias, a utilizar recursos próprios nas investigações, a participar das discussões, a trabalhar em grupo, a fazer perguntas. Uma das estratégias mais difundidas para o ensino de ciências, mais especificamente para temas relacionados à biologia, à ecologia e matérias afins, é o uso da “observação de fenômenos”. A ideia básica é a de que se o aluno for capaz de identificar os fenômenos naturais por meio da observação, poderá assimilar mais facilmente os conteúdos a ele subjacentes. Todos nós podemos descrever o que vemos ao observar determinado objeto. No entanto, é possível melhorar nossa percepção buscando detalhes no objeto observado. A observação com fins educativos deve ser uma atividade intencional e planejada. Deve envolver perguntas específicas sobre os objetos enfocados e desenvolver cada vez mais a capacidade de análise do aluno. Exige, também, atenção e atitude reflexiva do observador. Portanto, ao organizarmos atividades cujo objetivo principal seja a observação, precisamos:
• tornar claro o objetivo da atividade antes do início do trabalho;
• planejar com os alunos o desenvolvimento da observação;
• conduzir a atenção dos alunos para os detalhes e pontos importantes;
• conduzir a observação de modo a evitar a dispersão dos alunos.
A observação pode envolver ou não todos os sentidos. Ela pode ser realizada por meio do contato direto com o objeto de estudo: plantas, animais, lugares, enfim, tudo que for possível observar. Nesse caso, as impressões são obtidas com todos os sentidos. Pode-se, ainda, utilizar instrumentos especiais, como microscópio, telescópio, fotos, filmes, gravuras, observando indiretamente o objeto de estudo, para se obter, principalmente, impressões visuais sobre ele.
Outro aspecto a salientar é que, além das observações dirigidas, com roteiros previamente estabelecidos, deve-se dar à criança a oportunidade de observar livremente, seguindo seus próprios interesses e as habilidades de análise já desenvolvidas.
Alertamos aos professores que, embora a observação seja uma estratégia de grande valia no ensino de ciências, existe risco. Em observações realizadas em aulas práticas, trabalhos de campo, os alunos podem ver somente aquilo que estão preparados para ver, e não aquilo que, necessariamente, constitui o objetivo da observação.
Porto et al. Um olhar comprometido com o ensino de ciências, Ed. FAPI, 2009, p.25,26 e 40.
Ao realizar a atividade de observação de tatuzinhos de jardim, converse com os alunos sobre a necessidade de manter os animais em seu habitat, porque é ali que encontram as condições básicas para a sua sobrevivência. Os alunos devem ser orientados para não molestar os tatuzinhos durante a observação, e a devolvê-los ao ambiente natural, ao concluírem o trabalho.
O que são estes pequenos animais enrolados no meu jardim?
Quem está habituado a mexer no jardim já percebeu pequenos animais cascudinhos que enrolam o corpo como uma bola quando acuados. São os tatuzinhos de jardim.
Nem todas as espécies têm a capacidade de se enrolar. Esta característica é de uma das espécies mais comuns no Brasil, a Armadillidium vulgare. Com esta espécie, existem outras três que causam danos às plantas no nosso país. Elas causam danos às raízes e às folhas e são mais comuns nas épocas mais úmidas do ano.
Os tatuzinhos são crustáceos, mesmo grupo dos caranguejos, camarões e lagostas. Dispersam-se muito pouco naturalmente. Quem se encarrega de levá-los de um local para o outro é o próprio homem, através de terra e mudas.
Muitos animais são predadores do tatuzinho de jardim, como algumas aranhas, algumas espécies de insetos, certas aves, lagartos e até alguns mamíferos.
Caso a infestação seja muito grande e os danos causados pelos tatuzinhos seja grande, pode-se fazer uso do controle químico, o qual deve ser sugerido por um engenheiro agrônomo. No entanto, deve-se cuidar para não utilizar desnecessariamente estes produtos, já que contaminam o solo e conseqüentemente o homem.
Estratégia
Normalmente, ao planejar as aulas observamos a consonância entre o tema escolhido e as estratégias que melhor se adequem ao tema e aos objetivos propostos. A seguir fazemos um levantamento dos recursos que podem ser usados, das fontes de consulta e a disponibilidade de materiais. Decidir entre a observação, a exibição de vídeo, um desenho, um texto informativo ou experimentação não é apenas uma opção pessoal do professor. Ele deve considerar a especificidade do tema, a variedade de estratégias e o interesse do aluno. Para a aula de hoje, a estratégia básica escolhida foi a observação dirigida.
Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:
Para atingir os objetivos propostos os alunos farão uma observação dirigida de tatuzinhos de jardim, assistirão a vídeos elucidativos e lerão texto informativo.
Como o professor irá ativar esse processo:
Compete ao professor organizar e planejar a atividade de observação com os alunos, exibir os vídeos sugeridos e conduzir a discussão de modo a incentivar os alunos a investigarem, estabelecer comparações, buscar novas informações e realizarem as atividades propostas.
Professor: acompanhe todo trabalho da turma para garantir que ninguém se machuque. É interessante coletar mais de um espécime para que todos os alunos possam fazer uma boa observação. Se optar por coletar os tatuzinhos com os alunos, observe se não existem outros animais por perto que constitua risco. Alerte os alunos sobre o perigo de se coletar animais sem conhecê-los e a forma adequada da coleta.
Planejando e realizando a atividade
Atividade 1 – Observando tatuzinhos de jardim
Material necessário: recipiente de vidro; pá de jardim; luvas, uma folha de papel; lupa ou lente de aumento.
Como proceder: O tatuzinho de jardim pode ser encontrado debaixo de pedras, folhas e troncos, em lugares úmidos, como jardins, hortas e quintais.
1.Sob sua orientação professor, organize a turma para efetuar a coleta dos tatuzinhos. Para isso, utilize as luvas, a pá e o recipiente de vidro.
2. Com a sua ajuda, peça aos alunos que coletem os tatuzinhos, colocando-os dentro do vidro com terra úmida e folhas.
3. Após a coleta, em sala ou laboratório, organize os alunos em pequenos grupos, e distribua um espécime para cada grupo.
4. O tatuzinho deve ser colocado no centro do grupo, sobre a mesa forrada com a folha de papel.
5. Inicialmente, peça aos alunos que desenhem o local onde os tatuzinhos foram encontrados.
6. A seguir, peça-lhes que observem o espécime inicialmente a olho nu e posteriormente utilizando a lupa ou lente de aumento.
7. Questões que podem orientar a observação e conduzir o relatório:
a) Como é o tatuzinho visto de cima?Qual a sua cor?
b) A sua estrutura externa é inteiriça ou fragmentada?
c) Ele tem antenas? Quantas? Elas se movem?
d) Como é a barriga dele?
e) Quantas pernas ele tem?
f) Como ele se movimenta? O que lhe permite realizar os movimentos?
g) Coloque a mão na frente dele: o que acontece?
h) Passe o dedo na barriga dele: o que acontece?
i) A pele dele é dura ou mole?
8. Peça-lhes que desenhem o tatuzinho se movimentando e se enrolando.
Ao terminar as observações. Oriente-os a soltar os tatuzinhos no local em que foi coletado e lavem as mãos com água e sabão. Ao final da observação, verifique se todos fizeram os registros. Converse com eles sobre o uso da lupa ou lente de aumento como um instrumento ótico que amplia a nossa visão, permitindo-nos perceber detalhes que nos escapam a olho nu. Veja de todos os grupos conseguiram identificar as antenas e número de pernas dos tatuzinhos. Eles têm duas antenas que se movem em diferentes sentidos: para cima, para baixo e para os lados. Possuem sete pares de pernas (sete pares de pereópodes).
Monte um mural com os relatórios feitos pelos grupos.
Atividade 2 – Texto informativo
O tatuzinho de jardim é também conhecido como tatu-bolinha. É um animal invertebrado e pertence ao subgrupo dos crustáceos. Existem tatuzinhos machos e fêmeas. As fêmeas botam ovos, que ficam presos à sua barriga durante várias semanas, até que nasçam os filhotes.
O tatuzinho troca de pele para crescer. Primeiro, desprende-se a pele que vai da cabeça até o meio do corpo. Depois o restante. A pele nova é clara e enrugada. Ela estica devagar e vai endurecendo à medida que entra em contato com o ar, e depois escurece.
As placas brancas observadas na barriga do tatuzinho têm pequenos furos por onde entra o ar que ele respira.
Eles vivem em lugares úmidos. Quando incomodados ou retirados do lugar em que vivem, eles se enrolam para se defenderem.
Alimentam-se de folhas novas, materiais orgânicos apodrecidos e pequenos animais que vivem no solo. Muitas vezes, os tatuzinhos são indesejáveis nas hortas e jardins por atacaram as folhagens. São parentes próximos das baratinhas que vivem nas pedras abeira mar, dos caranguejos, siris e camarões.
Os tatuzinhos chegam à idade adulta aos dois anos e vivem mais ou menos quatro anos.
Texto das autoras, extraído de Asas para voar - Ciências, Ed. Ática, v. 3, p. 46. PNLD 2010.
Leia o texto com a turma. Confronte as idéias contidas no texto com as observações realizadas. Verifique se durante a observação foi possível identificar as placas brancas da barriga do tatuzinho e a presença de ovos. Verifique também se foi observado algum tatuzinho em período de muda (troca de pele).
Atividade 3 – Integrando conteúdos
Depois de discutir o texto com os alunos, exiba o vídeo sugerido. Trata-se de uma animação musicada, de cunho lúdico que permite trabalhar o imaginário das crianças, fazendo integração com artes e literatura infantil. Reproduza a letra para que as crianças possam cantá-la.
Música:
Tatu Bolinha
Cocoricó
Lá vem o meu amigo querido
Tatu bolinha
Ele mora longe
Na fazenda vizinha
Todo dia de manhã
Ele sobe a montanha
E vem aqui
Me visitar
Anda, anda anda, anda, anda, anda, anda
Até o topo da montanha
Sem parar
Anda, anda,anda, anda, anda, anda, anda
Até o topo da montanha
Sem parar
Quando chega lá em cima
Deita no chão
Encolhe as perninhas, vira bolinha
E dá um empurrão
E vem rolando morro abaixo
Cambalhota na montanha
Esporte radical!
Legal!
Depois das crianças discutirem o texto e assistirem o vídeo e cantarem a música do Tatu bolinha, proponha uma atividade de criação literária com os alunos trabalhando em duplas. Para isso, sugira que consultem tanto as informações de cunho científico como a letra da música. Eles devem criar um poema inspirados no que estudaram sobre o tatuzinho de jardim. Peça-lhes que complementem o trabalho com desenhos. Use essa produção para enriquecer o mural montado com os relatórios.
Avaliação
Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante o trabalho desenvolvido, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula.
Na aula de hoje, um bom momento para avaliar os objetivos propostos é analisar com os alunos os relatórios produzidos durante a observação, bem como a postura do aluno durante a realização da observação em si.
Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados. Para isso, use as produções literárias que fizeram e a montagem do mural. Uma outra possibilidade seria pedir-lhes que avaliassem o seu desempenho nas atividades desenvolvidas.
Fonte da aula: Portal do Professor
O que o aluno poderá aprender com esta aula
Observar tatuzinhos de jardim identificando: forma do corpo, movimentos, hábitos alimentares e habitat.
Duração das atividades
2h/a
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
Todo ser vivo tem um ciclo vital, que se inicia ao nascer e se finda com a morte.
Estratégias e recursos da aula
Introdução: uma abordagem para o professor
As intervenções e a postura do professor são imprescindíveis e determinantes. O professor deve estimular o questionamento das situações e as interpretações apresentadas pelos alunos, para que eles sintam necessidade de rediscuti-las, reconstruí-las ou ampliá-las.
Professor, para que as crianças possam avançar na construção do conhecimento sugerimos-lhe que, ao longo dos estudos:
• apresente argumentos que desequilibram as ideias intuitivas dos alunos, pois a insatisfação com a maneira como explicam determinado fenômeno estimula a busca de "novas" explicações;
• proponha situações reais acessíveis a todos, nas quais as teorias dos alunos não sejam aplicáveis;
• identifique, entre as ideias intuitivas dos alunos, aspectos que possam contribuir para a construção das ideias cientificamente aceitas;
• encoraje os alunos a apresentar ideias, a utilizar recursos próprios nas investigações, a participar das discussões, a trabalhar em grupo, a fazer perguntas. Uma das estratégias mais difundidas para o ensino de ciências, mais especificamente para temas relacionados à biologia, à ecologia e matérias afins, é o uso da “observação de fenômenos”. A ideia básica é a de que se o aluno for capaz de identificar os fenômenos naturais por meio da observação, poderá assimilar mais facilmente os conteúdos a ele subjacentes. Todos nós podemos descrever o que vemos ao observar determinado objeto. No entanto, é possível melhorar nossa percepção buscando detalhes no objeto observado. A observação com fins educativos deve ser uma atividade intencional e planejada. Deve envolver perguntas específicas sobre os objetos enfocados e desenvolver cada vez mais a capacidade de análise do aluno. Exige, também, atenção e atitude reflexiva do observador. Portanto, ao organizarmos atividades cujo objetivo principal seja a observação, precisamos:
• tornar claro o objetivo da atividade antes do início do trabalho;
• planejar com os alunos o desenvolvimento da observação;
• conduzir a atenção dos alunos para os detalhes e pontos importantes;
• conduzir a observação de modo a evitar a dispersão dos alunos.
A observação pode envolver ou não todos os sentidos. Ela pode ser realizada por meio do contato direto com o objeto de estudo: plantas, animais, lugares, enfim, tudo que for possível observar. Nesse caso, as impressões são obtidas com todos os sentidos. Pode-se, ainda, utilizar instrumentos especiais, como microscópio, telescópio, fotos, filmes, gravuras, observando indiretamente o objeto de estudo, para se obter, principalmente, impressões visuais sobre ele.
Outro aspecto a salientar é que, além das observações dirigidas, com roteiros previamente estabelecidos, deve-se dar à criança a oportunidade de observar livremente, seguindo seus próprios interesses e as habilidades de análise já desenvolvidas.
Alertamos aos professores que, embora a observação seja uma estratégia de grande valia no ensino de ciências, existe risco. Em observações realizadas em aulas práticas, trabalhos de campo, os alunos podem ver somente aquilo que estão preparados para ver, e não aquilo que, necessariamente, constitui o objetivo da observação.
Porto et al. Um olhar comprometido com o ensino de ciências, Ed. FAPI, 2009, p.25,26 e 40.
Ao realizar a atividade de observação de tatuzinhos de jardim, converse com os alunos sobre a necessidade de manter os animais em seu habitat, porque é ali que encontram as condições básicas para a sua sobrevivência. Os alunos devem ser orientados para não molestar os tatuzinhos durante a observação, e a devolvê-los ao ambiente natural, ao concluírem o trabalho.
O que são estes pequenos animais enrolados no meu jardim?
Quem está habituado a mexer no jardim já percebeu pequenos animais cascudinhos que enrolam o corpo como uma bola quando acuados. São os tatuzinhos de jardim.
Nem todas as espécies têm a capacidade de se enrolar. Esta característica é de uma das espécies mais comuns no Brasil, a Armadillidium vulgare. Com esta espécie, existem outras três que causam danos às plantas no nosso país. Elas causam danos às raízes e às folhas e são mais comuns nas épocas mais úmidas do ano.
Os tatuzinhos são crustáceos, mesmo grupo dos caranguejos, camarões e lagostas. Dispersam-se muito pouco naturalmente. Quem se encarrega de levá-los de um local para o outro é o próprio homem, através de terra e mudas.
Muitos animais são predadores do tatuzinho de jardim, como algumas aranhas, algumas espécies de insetos, certas aves, lagartos e até alguns mamíferos.
Caso a infestação seja muito grande e os danos causados pelos tatuzinhos seja grande, pode-se fazer uso do controle químico, o qual deve ser sugerido por um engenheiro agrônomo. No entanto, deve-se cuidar para não utilizar desnecessariamente estes produtos, já que contaminam o solo e conseqüentemente o homem.
Estratégia
Normalmente, ao planejar as aulas observamos a consonância entre o tema escolhido e as estratégias que melhor se adequem ao tema e aos objetivos propostos. A seguir fazemos um levantamento dos recursos que podem ser usados, das fontes de consulta e a disponibilidade de materiais. Decidir entre a observação, a exibição de vídeo, um desenho, um texto informativo ou experimentação não é apenas uma opção pessoal do professor. Ele deve considerar a especificidade do tema, a variedade de estratégias e o interesse do aluno. Para a aula de hoje, a estratégia básica escolhida foi a observação dirigida.
Como os alunos poderão atingir os objetivos propostos:
Para atingir os objetivos propostos os alunos farão uma observação dirigida de tatuzinhos de jardim, assistirão a vídeos elucidativos e lerão texto informativo.
Como o professor irá ativar esse processo:
Compete ao professor organizar e planejar a atividade de observação com os alunos, exibir os vídeos sugeridos e conduzir a discussão de modo a incentivar os alunos a investigarem, estabelecer comparações, buscar novas informações e realizarem as atividades propostas.
Professor: acompanhe todo trabalho da turma para garantir que ninguém se machuque. É interessante coletar mais de um espécime para que todos os alunos possam fazer uma boa observação. Se optar por coletar os tatuzinhos com os alunos, observe se não existem outros animais por perto que constitua risco. Alerte os alunos sobre o perigo de se coletar animais sem conhecê-los e a forma adequada da coleta.
Planejando e realizando a atividade
Atividade 1 – Observando tatuzinhos de jardim
Material necessário: recipiente de vidro; pá de jardim; luvas, uma folha de papel; lupa ou lente de aumento.
Como proceder: O tatuzinho de jardim pode ser encontrado debaixo de pedras, folhas e troncos, em lugares úmidos, como jardins, hortas e quintais.
1.Sob sua orientação professor, organize a turma para efetuar a coleta dos tatuzinhos. Para isso, utilize as luvas, a pá e o recipiente de vidro.
2. Com a sua ajuda, peça aos alunos que coletem os tatuzinhos, colocando-os dentro do vidro com terra úmida e folhas.
3. Após a coleta, em sala ou laboratório, organize os alunos em pequenos grupos, e distribua um espécime para cada grupo.
4. O tatuzinho deve ser colocado no centro do grupo, sobre a mesa forrada com a folha de papel.
5. Inicialmente, peça aos alunos que desenhem o local onde os tatuzinhos foram encontrados.
6. A seguir, peça-lhes que observem o espécime inicialmente a olho nu e posteriormente utilizando a lupa ou lente de aumento.
7. Questões que podem orientar a observação e conduzir o relatório:
a) Como é o tatuzinho visto de cima?Qual a sua cor?
b) A sua estrutura externa é inteiriça ou fragmentada?
c) Ele tem antenas? Quantas? Elas se movem?
d) Como é a barriga dele?
e) Quantas pernas ele tem?
f) Como ele se movimenta? O que lhe permite realizar os movimentos?
g) Coloque a mão na frente dele: o que acontece?
h) Passe o dedo na barriga dele: o que acontece?
i) A pele dele é dura ou mole?
8. Peça-lhes que desenhem o tatuzinho se movimentando e se enrolando.
Ao terminar as observações. Oriente-os a soltar os tatuzinhos no local em que foi coletado e lavem as mãos com água e sabão. Ao final da observação, verifique se todos fizeram os registros. Converse com eles sobre o uso da lupa ou lente de aumento como um instrumento ótico que amplia a nossa visão, permitindo-nos perceber detalhes que nos escapam a olho nu. Veja de todos os grupos conseguiram identificar as antenas e número de pernas dos tatuzinhos. Eles têm duas antenas que se movem em diferentes sentidos: para cima, para baixo e para os lados. Possuem sete pares de pernas (sete pares de pereópodes).
Monte um mural com os relatórios feitos pelos grupos.
Atividade 2 – Texto informativo
O tatuzinho de jardim é também conhecido como tatu-bolinha. É um animal invertebrado e pertence ao subgrupo dos crustáceos. Existem tatuzinhos machos e fêmeas. As fêmeas botam ovos, que ficam presos à sua barriga durante várias semanas, até que nasçam os filhotes.
O tatuzinho troca de pele para crescer. Primeiro, desprende-se a pele que vai da cabeça até o meio do corpo. Depois o restante. A pele nova é clara e enrugada. Ela estica devagar e vai endurecendo à medida que entra em contato com o ar, e depois escurece.
As placas brancas observadas na barriga do tatuzinho têm pequenos furos por onde entra o ar que ele respira.
Eles vivem em lugares úmidos. Quando incomodados ou retirados do lugar em que vivem, eles se enrolam para se defenderem.
Alimentam-se de folhas novas, materiais orgânicos apodrecidos e pequenos animais que vivem no solo. Muitas vezes, os tatuzinhos são indesejáveis nas hortas e jardins por atacaram as folhagens. São parentes próximos das baratinhas que vivem nas pedras abeira mar, dos caranguejos, siris e camarões.
Os tatuzinhos chegam à idade adulta aos dois anos e vivem mais ou menos quatro anos.
Texto das autoras, extraído de Asas para voar - Ciências, Ed. Ática, v. 3, p. 46. PNLD 2010.
Leia o texto com a turma. Confronte as idéias contidas no texto com as observações realizadas. Verifique se durante a observação foi possível identificar as placas brancas da barriga do tatuzinho e a presença de ovos. Verifique também se foi observado algum tatuzinho em período de muda (troca de pele).
Atividade 3 – Integrando conteúdos
Depois de discutir o texto com os alunos, exiba o vídeo sugerido. Trata-se de uma animação musicada, de cunho lúdico que permite trabalhar o imaginário das crianças, fazendo integração com artes e literatura infantil. Reproduza a letra para que as crianças possam cantá-la.
Música:
Tatu Bolinha
Cocoricó
Lá vem o meu amigo querido
Tatu bolinha
Ele mora longe
Na fazenda vizinha
Todo dia de manhã
Ele sobe a montanha
E vem aqui
Me visitar
Anda, anda anda, anda, anda, anda, anda
Até o topo da montanha
Sem parar
Anda, anda,anda, anda, anda, anda, anda
Até o topo da montanha
Sem parar
Quando chega lá em cima
Deita no chão
Encolhe as perninhas, vira bolinha
E dá um empurrão
E vem rolando morro abaixo
Cambalhota na montanha
Esporte radical!
Legal!
Depois das crianças discutirem o texto e assistirem o vídeo e cantarem a música do Tatu bolinha, proponha uma atividade de criação literária com os alunos trabalhando em duplas. Para isso, sugira que consultem tanto as informações de cunho científico como a letra da música. Eles devem criar um poema inspirados no que estudaram sobre o tatuzinho de jardim. Peça-lhes que complementem o trabalho com desenhos. Use essa produção para enriquecer o mural montado com os relatórios.
Avaliação
Avaliar numa perspectiva formativa implica estar atento à construção de conhecimentos conceituais, comportamentais e atitudinais de nossos alunos. Por isso é importante estar atento a todo o percurso do aluno enquanto aprende: suas ideias iniciais, aquelas apresentadas durante o trabalho desenvolvido, à maneira que relaciona com os colegas, sua atitude investigativa e crítica, no decorrer da aula.
Na aula de hoje, um bom momento para avaliar os objetivos propostos é analisar com os alunos os relatórios produzidos durante a observação, bem como a postura do aluno durante a realização da observação em si.
Feitas estas considerações, propomos mais um momento para que os alunos sejam avaliados. Para isso, use as produções literárias que fizeram e a montagem do mural. Uma outra possibilidade seria pedir-lhes que avaliassem o seu desempenho nas atividades desenvolvidas.
Fonte da aula: Portal do Professor
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