A história do Balão Mágico: como tudo começou... Com texto e direção de Rose Nogueira estreou no dia 7 de março de 1983, com cerca de uma hora de duração, o programa Balão Mágico, um dos primeiros infantis da TV brasileira a ser apresentado por crianças. Inicialmente Balão Mágico tinha como apresentadores a ex-menina circense Simony, na época com apenas 5 anos de idade e o Fofão, uma espécie de “cachorro extraterrestre’’ com bochechões, interpretado por Orival Pessini, que no início não falava só emitia sons que eram traduzidos por Simony. O programa misturava números musicais, sorteios e desenhos animados como:Super Amigos, She-ra, He-Man, entre outros. Algumas pequenas histórias eram usadas como gancho para apresentação desses desenhos, além de dramatizações. Para essa função, a jornalista Rose Nogueira contava com a parceria da poeta Lúcia Vilares para escrever as histórias. Alguns meses depois da estreia, já com a direção de Edi Newton, coordenação de Geraldo José Gurjão e supervisão de Nilton Travesso, Balão Mágico ganhou mais meia hora na programação da emissora, passando a ser exibido também aos sábados. Naquela fase, Simony estava muito preocupada com as lições da escola e Fofão procurava um novo amigo para brincar. Criou-se, então, o Fofinho, boneco de pano confeccionado por Fofão, idealizado por Orival Pessini e interpretado por Tob, integrante do grupo musical Turma do Balão Mágico – criado em 1982 e do qual Simony fazia parte. Mike (filho do famoso ladrão inglês Ronald Biggs), outro integrante do grupo infantil, também participava do programa. Meses depois, Balão Mágico ganhou nova abertura, novos cenários e desenhos. Inspirado em antigas ilustrações dos livros de história infantis, o cenógrafo Jean Philippe Therène criou um cenário de 15m de comprimento. Os personagens passaram a percorrer um gramado com flores, casinhas de abelhas, cachoeiras, riachos, montanhas e um balão azul. Além das brincadeiras habituais, Simony, Fofão e Fofinho passaram a dar dicas de mágicas, crochê e atividades artesanais. Em setembro de 1983, com redação de Gabriel Mendes, Castrinho estreou no programa com o personagem Cascatinha, um moleque dentuço lançado no humorístico Chico City (1973). Um ano depois, também passou a participar do programa a menina Luciana, de quatro anos, que substituiu Simony durante suas férias e depois passou a conduzir definitivamente a atração ao lado dela. No mesmo ano Balão Mágico ganhou mais uma hora de duração. Em 1985, na época da passagem do Cometa de Halley, o Balão recebeu a visita de um personagem chamado Halleyfante - uma espécie de elefante-robô extraterrestre. O Halleyfante era interpretado pelo ator Ferrugem, que estava dois anos afastado da televisão. Naquele ano entraria ainda no programa o menino Jairzinho, filho do cantor Jair Rodrigues. Balão Mágico conseguiu grande êxito tanto em termos de audiência para a TV Globo, quanto na vendagem de discos do grupo, que atingiu a marca de 10 milhões de cópias vendidas, explodindo sucessos como: "Baile dos Passarinhos", "Superfantástico", "Amigos do Peito" e "Galinha Magricela", só para citar alguns. Esse sucesso rendeu alguns especiais musicais com a participação de vários artistas, como Fábio Jr., Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Dentre eles, destaque para o especial Amigos do Peito de 1985. Nos últimos meses de exibição do programa, enquanto o Xou da Xuxa estava em fase de pré-produção, Balão Mágico foi apresentado apenas por Cascatinha e Jairzinho. Balão Mágico foi exibido pela última vez no dia 28 de junho de 1986 para dar lugar ao Xou da Xuxa.
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Superfantástico! A História do Balão Mágico
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